O centro de Belo Horizonte concentra, na manhã deste domingo (7), três manifestações a cerca de um quilômetro de distância entre si. Além do tradicional desfile cívico-militar na avenida Afonso Pena, a Praça da Liberdade abriga um ato convocado por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro, enquanto a Praça Raul Soares sedia a 31ª edição do Grito dos Excluídos, organizado por movimentos de esquerda.
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) chamou seus seguidores pelas redes sociais para o encontro na Praça da Liberdade. Segundo os organizadores, as principais bandeiras do grupo são a “anistia ampla e irrestrita aos presos do 8 de Janeiro” e o impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. “Precisamos tomar conta das ruas para mostrar que existimos e que não vamos nos calar”, declarou o parlamentar em vídeo.
O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), pré-candidato à Presidência da República, acompanha o desfile oficial pela manhã e é aguardado, no período da tarde, em ato na avenida Paulista, em São Paulo.
Na Praça Raul Soares, o Grito dos Excluídos chega à 31ª edição com o lema “Cuidar da casa comum e da democracia é luta de todo dia”. Os organizadores afirmam que a manifestação pretende “celebrar a democracia brasileira” e marcar “o julgamento contra o golpe”. O vereador Bruno Pedralva (PT-MG) disse que o ato também responde “ao imperialismo dos Estados Unidos” e defende que “o povo brasileiro decide o rumo do país”.
Com as três programações simultâneas, a Prefeitura de Belo Horizonte e a Polícia Militar reforçaram o esquema de segurança e orientam motoristas a evitar a região central durante a manhã.
Com informações de UOL