São Paulo – “Número Desconhecido: Catfish na Escola”, novo documentário da Netflix com 1h30 de duração, expõe um caso real de cyberbullying que chocou moradores de uma comunidade de pouco mais de 400 habitantes em Michigan, nos Estados Unidos.
Quem são os envolvidos
A produção acompanha Lauren e Owen, namorados desde os 13 anos e considerados o casal modelo da escola local. A rotina dos adolescentes muda quando eles passam a receber, diariamente, entre seis e dez mensagens anônimas com insultos sexuais, ofensas e estímulos ao suicídio.
Investigação aponta origem das mensagens
Inicialmente, colegas de classe foram apontados como possíveis responsáveis. A estudante Chloe, amiga de Owen, chegou a ser investigada, mas seu envolvimento foi descartado pela polícia. Diante da escalada das ameaças, pais, direção escolar e autoridades ampliaram as apurações.
Um detetive especializado em crimes cibernéticos rastreou o endereço de IP e descobriu que as mensagens eram enviadas de dentro da residência de Lauren. A autora era Kendra, mãe da adolescente, que confessou o crime.
Motivações continuam nebulosas
Durante as entrevistas, Kendra apresentou justificativas vagas, comparando suas ações a dirigir alcoolizada e minimizando o impacto do próprio comportamento. O documentário levanta duas linhas principais de motivação: a busca por atenção ao assumir o papel de “mãe salvadora” e uma possível obsessão por Owen, ex-namorado da filha.
Consequências para a família
Após a revelação, o pai de Lauren expulsou Kendra de casa. A agressora foi condenada e permaneceu cerca de um ano presa; atualmente, cumpre liberdade. Lauren declarou interesse em reatar algum contato com a mãe, mas a aproximação segue proibida judicialmente.
Imagem: Internet
O filme destaca falhas institucionais no combate ao bullying e mostra como a violência pode partir de dentro do próprio lar, fator que contribuiu para o impacto da história entre os assinantes da plataforma.
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Com informações de Omelete
