A fintech londrina Checkout.com informou nesta sexta-feira (26) que passou a valer US$ 12 bilhões após lançar um programa de recompra de ações destinado a empregados com pelo menos um ano de casa.
Embora o novo valor garanta à empresa o status de decacorn — título reservado a startups avaliadas em mais de US$ 10 bilhões —, ele ainda está longe do pico de US$ 40 bilhões alcançado na rodada Série D de US$ 1 bilhão fechada em 2022. No final daquele mesmo ano, em meio ao inverno do capital de risco, a companhia já havia reduzido internamente sua avaliação para US$ 11 bilhões e, em 2023, para US$ 9,35 bilhões.
O aumento de quase 30% em relação ao valor de 2023 não resulta de novo aporte externo. Segundo porta-voz da empresa, somente a própria Checkout.com está adquirindo as ações; nenhum investidor participa da oferta. O preço foi definido por uma avaliação 409A, realizada por consultoria independente, prática comum nos Estados Unidos para determinar o valor justo de mercado de ações de companhias fechadas.
Concorrente direta, a Stripe seguiu trajetória semelhante. A norte-americana despencou de US$ 95 bilhões em 2021 para US$ 50 bilhões em 2023 e, por meio de ofertas secundárias com participação de investidores, voltou a US$ 91,5 bilhões em fevereiro. Segundo o site Axios, a Stripe estaria preparando nova oferta que pode elevá-la a US$ 106,7 bilhões.
Apesar da competição, a Checkout.com destaca números próprios. A empresa afirma processar cerca de US$ 1 bilhão em pagamentos de e-commerce por dia, operar 19 escritórios e ter contratado mais 300 pessoas em 2025, elevando o quadro a 2 000 funcionários. Ainda de acordo com a companhia, a operação começou a registrar lucro no fim de 2024 e deve apresentar o primeiro ano completo de rentabilidade em 2025.
A fintech não divulgou o volume total nem a quantidade de ações incluídas no programa de recompra.
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Com informações de TechCrunch