O consumo frequente de amendoim está associado a menor risco de morte por todas as causas e, sobretudo, por doenças cardiovasculares, concluiu pesquisa publicada em 2015 na revista JAMA Internal Medicine.
Quem participou
Os autores analisaram três grandes estudos de coorte:
- Estudo A: 72.000 norte-americanos de 40 a 79 anos;
- Estudos B e C: 135.000 homens e mulheres de Xangai e outras regiões da China, com idades entre 40 e 74 anos.
Como foi feito
Cada participante respondeu a questionário de frequência alimentar que incluía amendoim e outras oleaginosas. O acompanhamento durou, em média, 5,4 anos no estudo A, 6,5 anos no estudo B e 12,2 anos no estudo C.
Principais resultados
Ao todo, foram registradas 14.440 mortes durante o período observado. A ingestão isolada de amendoim — bem como a de outras oleaginosas — mostrou associação inversa significativa com a mortalidade total nos três grupos (valor de p inferior a 0,001). A redução foi impulsionada principalmente pela queda nas mortes por doenças cardiovasculares, com destaque para a doença isquêmica do coração.
Redução do risco
Pessoas que consumiam amendoim regularmente apresentaram probabilidade 21% menor de morrer por qualquer causa ao longo de cerca de cinco anos. Entre os participantes chineses, acompanhados por seis a 12 anos, a taxa de mortalidade foi 17% inferior.

Imagem: Internet
Observações dos pesquisadores
Os autores reconhecem como limitação a falta de dados precisos sobre a quantidade de amendoim ou de outras oleaginosas ingeridas. Ainda assim, destacam que, apesar de o amendoim não ser botanicamente classificado como oleaginosa, seu perfil nutricional se assemelha ao de nozes e castanhas. Eles sugerem cerca de 28 gramas diários (aproximadamente um quarto de xícara) como porção considerada saudável.
Com informações de nutricaosaude.webnode.com.br