Nem todo longa-metragem que encontra pouca adesão nas salas de cinema está condenado ao esquecimento. Diversas produções que amargaram prejuízo ou recepção fria nas bilheterias ganharam uma segunda vida em formatos digitais e se tornaram sucessos de audiência em plataformas de streaming ou no home video.
O Último Caçador de Bruxas (2015)
Estrelado por Vin Diesel, o filme registrou bilheteria decepcionante e recebeu duras críticas na estreia. A audiência conquistada posteriormente no streaming foi tão expressiva que levou ao anúncio de uma continuação na última semana.
O Esquadrão Suicida (2021)
Meio continuação, meio reboot do título de 2016, a produção de James Gunn arrecadou menos que o próprio orçamento nos cinemas. Em contrapartida, somou 4,7 milhões de visualizações nas três primeiras semanas na HBO Max e segue como a maior estreia de um filme da DC Comics no catálogo norte-americano do serviço.
Branca de Neve (2025)
O live-action do clássico de 1937 chegou às telas em meio a polêmicas envolvendo elenco e mudanças no roteiro, terminando com um retumbante fracasso comercial. Inserido no Disney+ em junho, passou quase 70 dias no Top 10 da plataforma e figura entre os títulos mais vistos do ano.
Clube da Luta (2000)
A adaptação do livro de Chuck Palahniuk teve desempenho discreto nos cinemas, embora a crítica fosse mais favorável. O lançamento em DVD impulsionou vendas imediatas, transformando o longa em obra cult e inspirando o autor a publicar uma sequência em graphic novel.
A Casa de Cera (2005)
Com arrecadação de pouco mais de US$ 70 milhões, contra orçamento de R$ 40 milhões, a nova versão da história do museu macabro virou alvo de piadas, em especial pela participação de Paris Hilton. Resgatado pela Netflix em 2020, ganhou avaliação mais positiva de uma nova geração, que chegou a pedir uma continuação — já considerada inviável pelos produtores.
Corpo Fechado (2000)
Apesar de bilheteria razoável e críticas favoráveis, o suspense de M. Night Shyamalan consolidou um público fiel somente anos depois. Em 2011, entrou na lista da revista Time dos dez melhores filmes de super-herói. O interesse tardio motivou as continuações Fragmentado (2016) e Vidro (2019).

Imagem: Internet
Nunca Mais (2002)
O drama protagonizado por Jennifer Lopez, sobre violência doméstica e autodefesa, falhou em recuperar o investimento inicial e recebeu avaliações negativas. Ao entrar no catálogo da Netflix nesta década, alcançou o grupo dos títulos mais assistidos da plataforma.
Um Sonho de Liberdade (1994)
Indicado a sete Oscars, o longa de Frank Darabont encontrou reconhecimento maior após relançamento nos cinemas e explosão nas locadoras um ano depois. Atualmente, é lembrado como um dos filmes mais importantes produzidos em Hollywood nos anos 1990.
A Fantástica Fábrica de Chocolate (1971)
Considerado um clássico infantil hoje, arrecadou apenas US$ 1 milhão acima do orçamento original. O sucesso chegou por meio das vendas para o mercado doméstico e das frequentes exibições na televisão, cenário que pavimentou o caminho para o remake de 2005 com Johnny Depp.
Com informações de Omelete