Teve início nesta segunda-feira (data local) em Auckland, na Nova Zelândia, o julgamento de Hakyung Lee, 44 anos, acusada de assassinar os dois filhos e ocultar os corpos em malas deixadas em um depósito.
Lee responde a duas acusações de homicídio e declarou-se inocente. Ela foi extraditada da Coreia do Sul em novembro de 2022, dois meses após ser presa em Ulsan sob um alerta vermelho da Interpol.
Como o caso veio à tona
Os restos mortais das crianças, de seis e oito anos, foram encontrados em agosto de 2022 por uma família que arrematou o conteúdo de um box de armazenamento abandonado em um leilão on-line. As malas com os corpos estavam guardadas há vários anos, segundo a polícia.
As autoridades afirmaram que os compradores não têm ligação com as mortes.
Detalhes do processo
O juiz Geoffrey Venning orientou os 12 jurados a basearem o veredicto exclusivamente nas provas e ressaltou que o caso poderá depender da avaliação “se, no momento das mortes, a ré era ou não insana”.
Representando-se sozinha, Lee conta com dois advogados nomeados pelo tribunal como apoio. Na abertura da sessão, ela permaneceu em silêncio quando foi convidada a confirmar o seu pleito de inocência.

Imagem: Internet
A promotoria deve apresentar suas alegações iniciais na terça-feira. A previsão é de que o julgamento dure até quatro semanas.
Antecedentes familiares
Nascida na Coreia do Sul e naturalizada na Nova Zelândia, Lee viveu por vários anos em Auckland antes de retornar ao país de origem em 2018. Um ano antes, em 2017, o pai das crianças morreu vítima de câncer.
Com informações de BBC News